Damos a conhecer… CAFÉ JOYEUX

Foi no Dia da Mulher que a Filipa Pinto Coelho, mentora do projeto Café Joyeux em Portugal, nos recebeu num café onde a cor dominante é o amarelo (num dia de chuva foi como encontrar o calor e o conforto do sol) e onde domina a alegria. Mal entramos no Café Joyeux somos recebidos por uma equipa sorridente e empenhada. O João, responsável pela caixa, regista o nosso pedido. O menu é composto por 3 pratos do dia, o João sugere o crumble de batata doce e o sumo do dia, uma limonada. No tabuleiro coloca um peça de lego que servirá para o António ou o Pedro identificarem o que levar para cada mesa.

Todos têm a preocupação e o cuidado de saber se está tudo bem e se precisamos de alguma coisa. A equipa é alegre, atenciosa e profissional e o Café Joyeux é, de facto, um lugar
especial. Se o nome faz jus ao projeto (joyeux é alegre em francês) também a Filipa faz jus ao Dia da Mulher. Presidente da Associação VilacomVida, uma IPSS que proporciona um futuro laboral a jovens-adultos com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento, a Filipa, que veste sempre amarelo, importou o conceito destes cafés-restaurantes solidários e inclusivos de França.

O JOYEUX em Portugal resulta de um acordo entre a Associação Vilacomvida e a Fundação Émeraude Solidaire para o desenvolvimento do franchising da marca JOYEUX, a primeira família de cafés-restaurantes solidários e inclusivos, nascida em França em 2017 e que pretende trazer a diferença intelectual para o centro das nossas vidas e das nossas cidades, formando e empregando pessoas com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento.

Mais do que um café inclusivo, o Joyeux é uma oportunidade para jovens com mais de 18 anos e que sofrem de trissomia 21 ou de perturbações do espectro do autismo possam adquirir a sua autonomia. Assim, os candidatos que queiram fazer parte deste projeto e que demonstrem gosto pela área da restauração, podem ser selecionados para fazer parte da equipa Joyeux, ser contratados, receberem um salário e com ele usufruir, sem custos, da Escola JOYEUX.

Os colaboradores do Café trabalham por turnos e recebem, proporcionalmente ao tempo que trabalham, o valor correspondente ao ordenado mínimo nacional.

Durante os dois primeiros anos, estão empregados mas em formação: passam por quatro áreas de trabalho (serviço de mesa, barista, caixa e cozinha) e por três níveis de autonomia. Em todos os casos, contam com a orientação de três profissionais da restauração: um responsável pela cozinha, outro pela loja e o terceiro o gerente do espaço.

Tudo no Café Joyeux é pensado e processado com o objetivo da autonomia, profissionalização e empregabilidade deste jovens mas também com vista ao ser um negócio sustentável. “A Associação VilacomVida não beneficia de apoios Estatais. Temos por isso o grande objetivo de tornar a nossa missão sustentável a curto prazo, abrindo mais cafés-restaurantes JOYEUX, com cujos resultados serão cobertos os custos de estrutura e abertos novos estabelecimentos para empregar mais e mais pessoas com tanto potencial para revelar.” afirma a Filipa Pinto Coelho.

O objetivo da Associação VilacomVida, que celebra este ano o quinto aniversário, é a criação de 5 a 7 cafés-restaurantes JOYEUX no território português até 2026, permitindo desta forma o emprego de perto de uma centena de colaboradores Joyeux.

O que precisamos é de estilos de vidas saudáveis. Uma Cidade só chegará a um patamar de espaço saudável e sustentável se estiver à altura das necessidades económicas, sociais e psicológicas da população.

Não deixe de visitar este o Café Joyeux e conhecer todas as iniciativas propostas pela Associação VilacomVIda.

Para mais informações sobre VilacomVida:

www.vilacomvida.pt

Para mais informações sobre o CAFÉ JOYEUX:
http://www.joyeux.pt/

Consulte no link a nossa revista Real Estate Collection.

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